Ontem foi a maior porradaria em São Paulo. Polícia com polícia, homem com homem e mulher com mulher. Se você não sabe o que aconteceu, foi o seguinte, pelas palavras do G1:
Houve confronto e durante quinze minutos foram usadas bombas de gás lacrimogêneo, de efeito moral e balas de borracha. Durante a confusão, a segurança na entrada principal do Palácio dos Bandeirantes foi reforçada.Na verdade isso tudo foi apenas um viral para o novo filme do Batman. Mentira, foi sério e rolou o maior fight e eu torci pros da civil. Pessoal da militar, nada contra vocês, mas vocês eram os paus-mandandos do governo enquanto eles eram os sindicalistas revolucionários. Certeza que, do túmulo, Karl Marx também torceu por eles.
Teve gente indo parar no hospital, carro virando farofa e o regaço. Aposto que nem o Marcola, o Palpatine brasileiro, sonhava com uma coisa dessas. Hoje os grevistas vão se reunir. Se é pra discutir as propostas do governador ou se é pra marcar uma revanche, eu não sei.
Esse episódio me lembrou do filme Gangues de Nova York, numa parte lá onde dois departamentos de bombeiros diferentes caem na porrada pra ver quem ia apagar o fogo. Pois é, é a vida imitando a arte e a arte imitando a vida. Pena que só imitem as coisas ruins.
Esse texto é uma sátira, mas também é uma opinião sincera, sobre a palhaçada que é o nosso "sistema". Se alguém discorda, me perdoe. E, mais uma coisa: se rolar porradaria de novo, fiquem sabendo que eu aposto R$10 no pessoal da civíl.
2 comentário(s):
Está perdoado!
como diz aquele jornalista (Boris)... "Isso é uma vergonha!"
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