domingo, 18 de outubro de 2009

EL Esporte Clube: Carros, futebol e mulheres


Que final de semana pro esporte brasileiro, hein?
Depois de uma sexta ruim, com a derrota do Brasil no Mundial Sub-20 de Futebol (derrota sofrida para a seleção de Gana, nos pênaltis), tivemos alguns bons momentos, pra deixar a segunda feira com mais assunto.

Fórmula 1. Button 14 pontos a frente de Rubens Barrichello e com o título nas mãos. O fim de semana poderia ser chato e sem emoção, até que "São Pedro" brigou com "São Paulo" e caiu água. O treino que deveria durar uma hora, durou três. Com muita chuva e emoção em excesso, Vettel (outro concorrente ao título) já ficou de fora no Q1, largando em 15º. No Q2, Button ficou de fora, e ia largar em 14º. No Q3, Barrichello fez uma volta espetacular e cravou a pole position.
Rubinho em primeiro, Button lá atrás... Tudo certo para a vitória de Rubinho? Errado.
A Globo tanto secou o Button, que secou também o tempo e deu tudo errado. Barrichello terminou em oitavo, e adeus título. Sorte (azar) ou destino, não foi dessa vez pro Rubinho.

E o Campeonato Brasileiro, embolou de vez!
O Atlético Mineiro ganhou do São Paulo e pulou pra segundo. O Internacional empatou com o rebaixado (!!) Fluminense e não saiu do lugar e ainda viu o Flamengo ganhar do Palmeiras, encostar no G4 e se tornar de vez candidato ao título. E que partida do Petkovic.... Jogou muita bola. Driblou, passou, defendeu, atacou e fez gols. O primeiro um golaço, com falha do Edmílson, que não viu a cor da bola no jogo, e o segundo numa falha-infelicidade do goleiro Marcos, com GOL OLÍMPICO.
Petkovic, 37 anos e fôlego de garoto. Joga fácil.

[E com a contribuição eficiente de Ásbel...]
No futebol feminino, o Santos ganhou a Copa Libertadores de Futebol Feminino da Universidad Autônoma de 9 x 0. Isso mesmo, uma goleada linda. Os lances, os gols, os passes, tudo era dígno de Copa do Mundo. Não "qualquer" copa: era dígno da Copa de 1958. Tá, pode parecer exagero para alguns, mas a analogia é simples: de um lado, um time assustado e que foi simplesmente um coadjuvante no espetáculo, no outro, onze jogadores (ou melhor, jogadoras) fazendo arte pura e simples.
Eu estava zapeando na TV e passei pela Band bem na hora do 4º gol, quando a goleira fez uma defesa, foi chutar a bola, escorregou e a bola caiu no pé de uma jogadora santista, que chutou pra dentro. No primeiro momento foi hilário, mas depois, foi simplesmente fantástico ficar assistindo aquilo. Cada gol que se seguia era dígno de ser assistido mais vezes.
O espetáculo era incrível: gols absurdamente bacanas e garotas correndo pra lá e pra cá (cara, tem umas jogadores bonitas mesmo). O futebol masculino perdeu de longe. Por um dia (pra felicidade da minha namorada) eu fui santista.
E quando tiver jogo de novo, me avisem que eu assisto fácil.

0 comentário(s):