domingo, 15 de novembro de 2009

Dragões da Independência e o Boitatá


Hoje é dia da Proclamação da República e a Iniciativa 3D&T abre as asas sobre nós! O tema dessa quinzena é Brasil e vamos tratar aqui de coisas que aconteceram no Brasil mitológico algumas décadas antes da proclamação: A justiça e o poderio do reino sendo defendidos pelos Dragões da Independência e o combate aos boitatás.
Também conhecidos como o 1º Regimento da Cavalaria de Guardas, os Dragões da Independência existem desde 1808, quando D. João veio pro Brasil, mas continuou existindo mesmo depois da independência do país e da proclamação da república. Seu papel é fazerem a guarda do Presidente da República.
Em um Brasil mitológico, os Dragões da Independência são a elite do exército do reino. Eles defendem o castelo real, exercem papel de diplomatas e também são valorosos guerreiros. Muitos recebem a missão de percorrer todo o Pindorama (o Brasil, pelos índios pré-colombianos) e defendem as terras de ameaças visinhas (os "hermanos" das terras argentas seriam só um deles) e ameaças sobrenaturais internas, como boitatás com uma centena de metros, curupiras e sacis (M. Lobato que nos desculpe, mas não eram nada pernetas), dentre outros.



Aqui teremos o kit dos Dragões da Independência. Embora se encaixem perfeitamente em um cenário baseado na história e no folclóre do Brasil, eles podem ser usados como guardas reais de qualquer outro reino de fantasia, de acordo com a vontade do mestre ou dos jogadores.

Dragão da Independência 
Papel de Combate: Atacante.
Exigências: Patrono (Reino do Brasil)
Especial: Podem comprar Sobrevivência por 1 ponto.
  • Diplomacia e Conhecimento: Recebem as seguintes especializações: Lábia, Interrogatório, História, Geografia e Instrumentos Musicais.
  • Fúria Real: Sempre que tiram um 5 no dado da FA, podem gastar 1 PM extra e obter um acerto crítico, dobrando a Força.
  • Fanfarra: Podem usar as magias Marcha da Batalha e Marcha da Coragem. Precisam estar em posse de algum instrumento musical e ter a especialização Instrumentos Musicais (de Artes). As marchas podem ser tocadas ao mesmo tempo por mais de um "músico" (Dragão da Independência, Bardo, Sanfoneiro) que também saiba a magia, dividindo igualmente os PMs gastos.
A Terra Brasilis é povoada por muitos povos, adotando inúmeras profissões e kits, como bandeirantes, cangaceiros e quilombolas (escravos fugidos). Além disso, muitos monstros a povoam, como a cuca, o chupa-cabras, a mula da cabeça inflamada, a iara e o boto. De brinde, aí vai a ficha da gigante boitatá, uma serpente de 100 metros de comprimento e capaz de cuspir fogo como um dragão.
Alguns índios, conhecedores dos antigos mistérios, dizem que haviam elefantes no Pindorama, mas é um fato que nenhum negro ou português nunca viu um exemplar. É dito (em sussurros) que os boitatás devoraram todos. E se sua principal dieta se extinguiu, então eles devem estar experimentando novas fontes de proteínas, como vacas, cavalos e, claro, seres humanos.

Boitatá
F3 H4 A4 R3 PdF3 (fogo)
  • Constrição: Um boitatá não pode atacar livremente com sua Força, mas pode tentar um teste de Habilidade (ou teste nenhum, no caso de alvos indefesos). O alvo pode tentar escapar com um teste de Força, mas todo turno que falhar, recebe um redutor acumulativo de -1 no próximo turno. Alguém que esteja preso por um boitatá é um alvo indefeso, portanto sua FD é apenas sua Armadura.
Bem, aqui acaba nossa participação especial com temas brasileiros. Se você é um patriota e que não teme a própria morte ao lutar com a clava forte da justiça, não deixe de visitar nossos parceiros de Iniciativa 3D&T (Salve! Salve!):
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